Entre os anos de 1877 e 1880, Miguel Alonso adquire numerosas guitarras e bandurras.Cada um dos tipos define uma qualidade do instrumento que vai desde o mais básico até ao mais refinado.Esta variedade na oferta implica uma também variada e exigente demanda guitarrística na cidade de Vigo.
La recuperación del patrimonio musical español le debe mucho a las inquietudes artísticas de intérpretes, directores, cantantes o formaciones orquestales.Tal es el caso de Alberto Miguélez Rouco, que se ha formado como excelente contratenor y ya tiene en su haber un par de grabaciones discográficas de enorme seriedad interpretativa
O Álbum de guitarra galega.Nível básico abre com uma apresentação breve dos fundos presentes no caderno, bem conhecidos do público interessado.Depois seguem umas notas específicas sobre a transcrição e edição das partituras, com um comentário especial para a interpretação das moinheiras integrantes do álbum.
Uma das grandes surpresas que levei ao ler o manuscrito de Manrique de Lara foi a de encontrar uma versão da conhecidíssima O quer que lhe quer.Esta canção virou-se muito popular trás a recriação que Mauricio Farto Parra (1867-1947) fiz para o coro Cántigas da Terra nos anos 20 do passado século.
Os Cantos populares de Manrique de Lara são anteriores à publicação em Madrid de "Cantos y bailes de Galicia" (1888) de Inzenga, .É certo que Inzenga já publicara em 1875 os "Ecos de España" e mesmo em jornais diários alguma das partituras que depois incluiria no seu cancioneiro, mas antes de 1888 os referentes bibliográficos são outros.
Los once Cantares viejos son canciones originales de Adalid, sobre poemas y motivos melódicos populares, escritas sin la menor pretensión etnográfica, una perspectiva totalmente ajena al universo cultural del autor.
As partituras originais teriam sido reunidas ao longo do tempo, entre o final do século XVIII e boa parte do XIX.Finalmente, para as salvar do deterioro teriam sido copiadas no Álbum durante as décadas centrais do século XIX, tendo possivelmente servido como instrução de guitarra a várias gerações dos Torres Adalid.
Há aqui um grande trabalho por fazer na recuperação desta música de câmara com guitarra, que soou na Corunha no início do século XIX e que hoje ajuda a ilustrar o ambiente guitarrístico galego não unicamente da perspectiva do instrumento solista, ou popular, mas também do intenso cultivo camerístico por parte da burguesia galega.
O autor do "Caderno do francés" poderia ser um guitarrista da época napoleónica, talvez ligado ao mundo militar e/ou político que juntou as suas partituras com o propósito de as ordenar.As obras estão copiadas por várias mãos, em papeis com diferentes tamanhos, texturas e tintas.
Todas as peças fazem parte dos fundos galegos de música para guitarra e contêm dedilhação revisada, notas de edição e uma explicação, em três línguas, da origem de cada uma das peças e seus autores.